“Deus Ausente”
O deísmo é a parte da filosofia que afirma que só é:
Possível chegar a conhecer a existência de Deus unicamente por meio da razão. De acordo com essa percepção, a revelação não faz parte do nosso conhecimento de Deus. Também tem-se associado o termo à ideia de que Deus criou o Universo e então desapareceu, permitindo-lhe que tivesse andamento segundo suas próprias leis.[1]
Esta assertiva, afirma que a existência de Deus pode ser constatada apenas através da razão, rejeitando qualquer experiência religiosa. A linha filosófica do deísmo não acredita em nenhuma religião, muito menos no deus criado por elas, já que afirma que esses deuses são considerados a partir de experiências humanas limitadas.
Em linhas gerais, os deístas afirmam que Deus, criou o universo com tudo o que está nele, porém, deixou que tudo siga o seu curso natural, sem qualquer intervenção da parte do Criador, ou seja, “Deus ausente”.
O Dr. Jeremy no seu livro Religião publicado pela editora Ciranda Cultural em 2008, diz que um dos primeiros expoentes deístas foi Edward Herbert. E ainda de acordo com o Dr. Jeremy, os pensadores que seguiram Edward foi Anthony Collins e Matthew Tindal, e aceitaram a argumentação de que:
Uma crença religiosa apropriada precisa estar assentada na razão, e rejeitaram a ideia de que os livros sagrados revelam verdades religiosas.[2]
José Saramago, considerado um deísta, foi um importante escritor português, ganhador do Nobel de Literatura e tantos outros[3], chegou a dizer que não era “um ateu total”, mas que “todos os dias” dizia ele, “tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não encontro”.
Em razão destas afirmações e tantas outras, podemos nos perguntar: Deus realmente nos deixou ao acaso? Deixando-nos a nossa própria sorte e à deriva? Deus está realmente tão distante de nós que não podemos O conhecer e adorá-Lo? Deus portanto, não poderia nos ouvir e vir ao nosso favor? Será que realmente só podemos O conhecer apenas por meio da razão?
Deus de Longe e Deus de Perto[4]
O Salmo de número 113:1-9 nos diz o seguinte:
Aleluia! Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre. Do nascimento do sol até ao acaso, louvado seja o nome do Senhor. Excelso é o Senhor, acima de todas as nações, e a sua glória, acima dos céus. Quem há semelhante ao Senhor, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra? Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo. Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
Este Salmo tem por objetivo expor a grandiosidade de Deus. Podemos dizer que o verso chave deste texto é o verso 5 que diz “quem há semelhante ao Senhor?”.
Não se sabe quando foi escrito, ou quem é o autor deste Salmo, mas o que podemos perceber neste Salmo é que o compositor é um compositor muito entusiasmado pois o estilo deste Salmo é para louvar em pé, fora da cadeira. E ele também faz parte de um conjunto que vai dos capítulos 113 ao 118 que são conhecidos como “Hallel” (aleluia) e são recitados como parte do culto anual da Páscoa.[5]
Este Salmo, portanto, nos mostra Deus nas maiores alturas e Deus nas grandes profundezas. Deus “reina em seu trono nas alturas” (v.5), mas tão alto que precisa se inclinar para ver a terra (v.6).
Diante disso, veremos a seguir três lições que nós podemos aprender com o Salmo de número 113. Seguem as lições nos próximos parágrafos.
Louvor e Gratidão somente a Deus e ao Seu Nome
Nos versos de 1 ao 3 o texto prossegue dizendo o seguinte:
Aleluia! Louvai servos de Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre. Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do Senhor.
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
Nestes versos, o salmista entusiasmado, dá uma ordem aos fiéis israelitas para adorarem o nome do Senhor. Isso fica mais evidente quando percebemos as expressões: Louvai (v.1); Bendito seja o nome do Senhor (v.2); Do nascimento do sol ao ocaso (v.3). São expressões que claramente denotam gratidão e um desejo profundo de glorificar ao Deus único e verdadeiro em todos os tempos e em qualquer circunstância.
Mas o que é o louvor? Existem diversas definições para o louvor, em específico, em relação a Deus significa “reconhecer sua perfeição, obras e auxílio” (Unger 2017).
Um exemplo de expressão de louvor a Deus é o profeta Daniel que disse no capítulo 2 versículo 20 do seu livro: “seja bendito o nome de Deus para todo o sempre”. E em João 4:24 vai nos dizer que “Deus é Espírito, e por isso importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”, indicando assim que tudo era sombra da verdadeira adoração, ou seja que a nossa adoração está direcionada aos céus, a Deus exclusivamente, e não a um lugar ou a um local em específico.
E neste sentido, vejamos a importância de adorar ao Senhor de acordo com a sua revelação.
Paulo aos Romanos 1:18-32 esboça uma síntese dos pecados deles, como por exemplo homossexualidade, maldade, perversidade, ganância, vícios, ciúmes, crimes, mortes, brigas, malícia, vaidade e etc.
E por que será que eles cometeram estes pecados? No versículo 23 diz que: “em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se parecem com seres humanos, ou com pássaros, ou com animais de quatro patas, ou que se arrastam pelo chão”. E no versículo 24 e 26 Paulo vai dizer que “por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem coisas sujas e todo tipo de sorte de pecados”.
É isso mesmo, Paulo está dizendo que “Deus entregou o ser humano?” Será que esta é uma declaração deísta por parte de Paulo? Ou seja, “Deus ausente”? Absolutamente que não! Em primeiro lugar Paulo vai dizer que “Deus se revelou” como está escrito no versículo 19, e segundo o pensamento deísta, Deus não pode se revelar. E em segundo lugar, Paulo não deixa dúvidas de que houve uma rebelião contra a revelação de Deus, contra a glória de Deus, da sua natureza e verdade, e em razão disso, Deus os abandonou.
E isso não aconteceu somente uma vez, mas continua acontecendo de geração após geração. E como resultado, Deus executa o seu juízo.
Quero trazer também à sua memória o primeiro e o segundo mandamento. Em Êxodo 20 diz para não termos outros deuses diante de Deus e para não fazermos imagens de escultura para adorá-los. E Jesus no Novo Testamento ao responder uma pergunta sobre qual era o grande mandamento da Lei, Ele responde: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo coração, de toda a tua alma e de todo o seu entendimento. Esse é o grande e o primeiro mandamento”.
E diante disso podemos nos perguntar e refletir: Como está a nossa adoração a Deus em nossos lares? Em nossas reuniões e cultos? E a nossa adoração a Deus de forma pública?
Por muitas vezes seremos tentados pelo diabo a adorar as coisas deste mundo. O próprio Senhor Jesus foi tentado pelo diabo. O diabo disse a Jesus:
“Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares. Então Jesus lhe ordenou: Retira-te Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto”
Mateus 4:9-10
E o escrito da carta aos Hebreus nos consola dizendo que devemos “oferecer louvores a Deus por meio de Jesus. Esse louvor é o sacrifício que apresentamos por meio dos lábios que confessam a sua fé” (Hebreus1315).
E quão maravilhoso é o que está escrito no livro de Apocalipse 7:9-17, mais especificamente no versículo 12 que diz que todos os remidos estarão dizendo: “Amém! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre o louvor, a glória, a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força! Amém!”
Eu os exorto a adorarem a Deus, o Deus único e imortal, seja em qualquer situação ou circunstância da sua vida. Louve fiéis servos do Senhor, pois Ele ouve as nossas orações o nosso clamor e a nossa adoração, pois “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24).
A condescendente Humilhação de Deus
Continuando o texto o salmista diz nos versos de número 4 ao 6:
Excelso é o Senhor, acima de todas as nações, e a sua glória, acima dos céus. Quem há semelhante ao Senhor nosso Deus, cujo trono está nas alturas que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra?
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
Excelso é o Senhor acima de todas as nações (v.4), esta não é apenas uma declaração entusiasmada, mas é também uma declaração de fé. Pois havia um entendimento neste período em que cada reino, cada povo ou cada nação possuía o seu próprio Deus. Mas o salmista com fé vai declarar que o Deus dos Israelitas é o Deus de todas as nações e também de toda a criação.
Por este motivo, o salmista elabora uma pergunta retórica que justifica o porquê de louvar o nome do Senhor, ou seja “quem há semelhante ao Senhor, nosso Deus?” A resposta implícita é: Absolutamente ninguém! Portanto, o salmista declara que nenhum deus é como o Deus dos israelitas. Não há nada que seja semelhante ao Senhor. E por isso Ele deve ser o nosso maior objeto de louvor!
Outras expressões neste texto também nos chamam a atenção. Por exemplo, no verso 5 ele diz “cujo trono está nas alturas”. Trono nas alturas não indica um lugar em específico no espaço do universo ou do céu, mas indica um reino estabelecido acima de todos os outros reinos.
É importante notar que na história vários reinos existiram, egípcio, assírio, babilônico, persa, grego, romano, otomano, mongol, russo e etc., porém, todos eles deixaram de existir. Mas o reino dos céus é um reino estabelecido e é um reino que não terá fim!
Esse mesmo Deus, cujo trono está estabelecido nas alturas, segundo o salmista, não é um Deus omisso, um Deus distante, um Deus que está além. Ele é um Deus que se move, e que se inclina (v. 6) do seu trono para agir na História humana. No Salmo messiânico de Davi 89:6 diz “pois quem nos céus é comparável ao Senhor? Entre os seres celestiais, quem é semelhante ao Senhor?” O profeta Isaías falando sobre a majestade do Senhor disse “com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?” (Isaías 40:18). Em Salmos 11:4 como Rei do Universo, Deus o controla pois “o Senhor está no seu santo templo; nos céus tem o Senhor o seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens”.
Pois então veja, quando o salmista diz que Deus se inclina, não é simplesmente uma ação de se abaixar. Ele está dizendo que Deus se humilha para ver o que se passa no céu e na terra.
A exemplo disso, podemos nos voltar para o Rei da cidade de Nínive. No livro do profeta Jonas vai nos relatar sobre o arrependimento dados ninivitas e do rei da cidade. Nós conhecemos a fama dos ninivitas. Eles eram conhecidos por serem cruéis e implacáveis com os seus inimigos. No entanto, diante da notícia dada pelo profeta Jonas, a atitude do rei foi de se levantar do seu trono e se vestir de pano de saco de cinzas (Jonas 3:6). Ele, portanto, se humilhou. E em razão disso, Deus se arrependeu do que haveria de fazer com os ninivitas (Jonas 3:10).
Essa humilhação do rei da cidade de Nínive é um belo exemplo daquilo o que Deus fez para conosco ao se levantar do seu trono e se humilhar em favor do seu povo.
Quando Deus se levantou do seu trono? Em Filipenses 2:5-8 diz:
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
O objetivo principal do Apóstolo Paulo é exortar os crentes de Filipenses à humildade. E para exortá-los ele usa como exemplo Cristo Jesus que tornou em semelhança de homens. E reconhecido na figura humana ele humilhou a si mesmo, tornando obediente até à morte e morte de cruz.
E porque foi necessário a sua humilhação? Em primeiro lugar pela distância que havia entre nós e o nosso Deus e por causa dos nossos pecados que nos afasta de sua presença. Nós jamais poderíamos ir até Deus, pois estávamos mortos em nosso delitos e pecados (Efésios 2:1). E mais, as nossas obras não passam de trapo de imundícia (Isaías 64:6). Contudo, Ele se humilhou e veio ao nosso encontro.
Pois dessa forma, a humilhação de Deus vai além de um ato de se inclinar para ver o que se passa no céu e sobre a terra. Mas pode e deve ser vista na encarnação e crucificação de Jesus.
É claro que Jesus não abandonou os seus atributos divinos, não deixou de ser Deus, mas que ele se entregou totalmente e se humilhou ao se tornar um homem. E dessa maneira, ele diminuiu a distância que havia entre nós e o nosso Deus por causa dos nossos pecados.
E em segundo lugar, por essa humilhação e condescendência, o Espírito Santo agora habita em nós. Em II Coríntios 3:16 Paulo disse o seguinte “não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”. Entenda que, do mesmo modo que Deus enchia a sua presença no templo com a sua nuvem de glória (I Reis 8:10-11), do mesmo modo habita com seu povo ao encher-nos com o Espírito Santo.
Deus é um Deus condescendente e não está distante de nós. O Deus que habita nas maiores alturas e que se inclina para ver o que acontece no céu e na terra, veio em forma de homem, e que morreu sobre a cruz, agora habita em nós por meio do seu Espírito Santo. Amém!
Bondade, Misericórdia e Justiça de Deus
O salmista diz nos versos de número 7 ao 9 o seguinte:
Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo. Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
Alguns argumentam que estes versos de 7 ao 9 foram retirados da oração de Ana registrado em II Samuel 2:8 em que diz:
Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono da glória; porque do Senhor são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo.
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
Mas de toda e qualquer forma, as expressões desvalido e necessitado (v.7), claramente denotam pessoas que estão desprovidas de condições e recursos. E o salmista diz que o amor de Deus também se estende para estas pessoas.
Um bom exemplo sobre o que o salmista diz nos versos 7 e 8 é II Samuel 9:1-13 em que registra a história de Mefibosete, filho de Jônatas, esquecido em Lo-Debar, mas que recebeu a restituição de tudo quanto possuía e assentou-se na mesa com o rei Davi. A bondade a misericórdia e a justiça de Deus “ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos príncipes”.
Deus é o Deus do impossível (Lucas 1:37). Deus pode erguer do lixo aquele que está necessitado, seja fisicamente, emocional ou espiritualmente. Ele pode fazer muito mais além do que pedimos ou pensamos (Efésios 3:20).
“Seja alegre mãe de filhos” (v.9). Nós sabemos que ter filhos era um sinal de prosperidade e benção. E mulheres que não podiam ter filhos eram consideradas amaldiçoadas. Mas de acordo com o salmista, o Senhor é aquele que controla até a esterilidade e a fertilidade, concedendo filhos como benção, trazendo assim alegria.
Podemos citar casos de pessoas na Bíblia que não podiam ter filhos, como por exemplo Sara (Gênesis 16:1), A mulher e as servas de Abimeleque (Gênesis 20:18), Rebeca (Gênesis 25:21), Raquel (Gênesis 30:1), a mãe de Sansão (Juízes 13:2), Ana (I Samuel 1:2), mulher sunamita (II Reis 4:14) e Isabel (Lucas 1:7). Em outro texto de salmo, diz que Deus “levanta da opressão o necessitado para um alto retiro, e lhe prospera famílias como rebanhos” (Salmos 107:41).
Em todos estes casos, Deus transformou o que era maldição em benção.
Antes éramos filhos desgarrados, filhos sem pai e sem esperança e sem Deus no mundo. Mas de acordo com a nova aliança em que Deus fez com o seu povo, nos tornamos filhos de Deus e coerdeiros com Cristo. Isaías chegou a dizer no capítulo 54 e versículo 1 do seu livro:
Canta alegremente, ó estéril, que não deste à luz; exulta com alegre canto e exclama, tu que não tiveste dores de parto; porque mais são os filhos da mulher solitária do que os filhos da casada, diz o Senhor.
De acordo com este texto de Isaías, “enquanto estivessem no exílio, Judá e Israel seriam esquecidos por Deus e não desfrutariam de sua benção”[6]. Porém o Novo Testamento aplica esta passagem à Jerusalém celestial. Em Hebreus 12:22 o escritor da carta diz:
Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal Assembleia e a igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.
Bíblia de Estudo de Genebra 2009
Assim como também em Gálatas 4:21-31 Paulo faz um paralelo com a mulher escrava e a livre: A escrava corresponde com a Jerusalém que está em escravidão com seus filhos, porque foi gerado segundo a carne (lei). Mas a Jerusalém lá de cima é representado pela livre, porque o que dela foi gerado foi segundo a promessa (graça), pois a “Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe” (Gálatas 4:26).
Pela fé em Cristo, somos feitos participantes da família e do Reino Eterno de Deus!
Em suma, Deus está distante de nós e não podemos conhece-Lo? Absolutamente que não! Ele não é um Deus omisso, Ele é o Deus da história. Ele não deixou os homens a sua própria sorte e mercê. A não ser aqueles que vivem e se deleitam em seus próprios pecados (João 8:24,25; Romanos 1:24; 28-32). Mas todos quantos aqueles que são seus, Ele se revela e se mostra (João 4:26; I Coríntios 2:10.
Para os servos do Senhor, Ele deve ser o maior objeto de culto e louvor (Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre); Ele veio até nós, através do seu Filho Unigênito, que morreu na cruz (Que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra); E ao observar o céu e a terra, aquilo o que era maldição Ele transformou em benção. Como resultado Ele ergue o pecador do monte de cinzas e o coloca em uma nova posição (Ele ergue do pó o desvalido), e o faz participante da família do Reino de Deus (Seja alegre mãe de filhos).
Que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre nós e nos abençoe!
Bibliografia
Bíblia de Estudo de Genebra. 2ª. Barueri: São Paulo, 2009. Connelly, Douglas. Guia Fácil para entender Salmos. Tradução: Valéria Lamin Delgado. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017. Diana, Daniela. Toda Matéria. 18 de 03 de 2017. https://www.todamateria.com.br/jose-saramago/ (acesso em 14 de 10 de 2020). Stangroom, Dr. Jeremy. Religião. Tradução: Dr. Elmer Flor. Cingapura: Ciranda Cultural, 2008. Unger, Merril F. Dicionário Bíblico Unger. São Paulo, Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017. [1] STANGROOM, DR. JEREMY. Deísmo, p.42. (Grifo nosso). ↑ [2] STANGROOM, DR. JEREMY. Deísmo, p.42,43. ↑ [3] DIANA, DANIELA. José Saramago, 2017. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/jose-saramago/ [4] Todas as passagens citadas neste texto correspondem a tradução da Bíblia em Português por João Ferreira de Almeida [5] Edição Revista e Atualizada no Brasil, da Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. ↑ [6]CONNELLY, DOUGLAS. Quem é como Deus? p.287. ↑ [7] Comentário da Bíblia de Estudo de Genebra. Isaías 54:1, p.956. ↑